Um líder de grupo terrorista que já praticou pelo menos três atentados em Brasília anunciou que planeja matar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
A entrevista foi concedida pela ‘deep web’, área da internet que não é rastreável, à revista Veja, e foi divulgada nesta sexta-feira (19).
A Sociedade Secreta Silvestre (SSS) é um braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), que possui representantes também na Argentina, Chile, Espanha e Grécia.
Um dos líderes do grupo se identificou como “Anhangá” (que significa ‘espírito que protege os animais’, em tupi-guarani) e contou que planejava matar o presidente desde o dia da posse, mas não conseguiu por causa do forte esquema de segurança.
“Um ataque a Jair Bolsonaro será sempre uma possibilidade latente, porque Bolsonaro e sua administração tem declarado guerra ao meio ambiente. (…) As pessoas pensam que estamos parados, mas estudamos semanalmente nossos alvos e tentamos sempre adquirir explosivos e armas mais potentes. Se a oportunidade bate em nossa porta Bolsonaro acabará como Luis Donaldo Colosio [político mexicano, morto em atentado em 1994]”, ameaçou Anhangá.
Outra que está na mira dos terroristas é a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
“Pelo símbolo que ela se tornou, a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. Outro motivo é que o eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério, é um choque filosófico”, contou.
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