O Ministério Educação oficializou, na tarde desta quarta-feira (20), o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nova data ainda não foi definida, mas sugere adiamento de 30 a 60 dias em relação ao previsto anteriormente.
O adiamento valerá para as versões impressas e digital da prova, antes previstas para novembro. A discussão em torno do adiamento mobilizou intensamente a opinião pública e parte da classe política do país. Após demonstrar resistência e afirmar que o Enem não tem obrigação de corrigir diferenças sociais, o ministro Abraham Weintraub não resistiu às pressões.
Em nota, o Instituto nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e o MEC afirmam que a decisão atende “às demandas da sociedade e ás manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandeia do coronavírus”.
Afirma ainda que irão promover “uma enquete direcionada aos inscritos do enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante”.
Nesta terça-feira (19), o Senado havia aprovado a suspensão das provas em razão do estado de calamidade pública, provocado pela pandemia do coronavírus, por 75 votos a 1.
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