ITAGIBÁ EM FOCO: Médicos estão perplexos com bebê que não consegue abrir a boca.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Médicos estão perplexos com bebê que não consegue abrir a boca.


A família canadense de um bebê, que não tem sido capaz de abrir a boca desde que ele nasceu, foram para a internet na esperança de encontrar um diagnóstico. Um menino de dez meses de idade, Wyatt Scott, tem confundido os médicos e especialistas de todo o mundo, que até agora têm sido incapazes de dizer o que está causando isso. O site, criado pelos pais, detalha os vários procedimentos médicos realizados no bebê, bem como lista as condições que foram excluídas. "Ninguém que encontramos viu nada como isso antes. Esperemos que alguém irá vê-lo e vai ter alguma ideia sobre como devemos prosseguir", afirma o pai.



Desde o lançamento do site, o casal recebeu uma quantidade imensa de e-mails de outros pais, médicos e até mesmo de um dentista em Vancouver, que disse já ter visto um caso semelhante antes. Com sugestões vindo de tantos lugares, as ideias estão fluindo rapidamente para uma solução, visando a lesões causadas por trauma do nascimento.O casal percebeu que havia algo errado com o filho depois de seu nascimento, em Ottawa, quando os médicos temiam que ele talvez não fosse capaz de respirar, porque ele não podia abrir a boca. Wyatt passou os três primeiros meses de sua vida no hospital e, posteriormente, os pais tiveram de chamar uma ambulância seis vezes, porque ele ficava sem ar, resultando em sufocamento. "É uma situação inusitada onde ele não pode abrir a boca, e não há nenhum tipo de razão óbvia para isso", disse o Dr. JP Vaccani. "Fora isso, ele é um menino saudável”.

Ele explicou que Wyatt foi diagnosticado com trismis congênitas, ou seja, a criança possui uma capacidade limitada para abrir a boca. O menino passou por MIR e tomografias, que não mostraram qualquer coisa diferente, e teve de passar por injeções de botox para tentar relaxar seus músculos da mandíbula. Planos para verificar se há problemas musculares foram adiados para quando Wyatt for mais velho por causa do perigo da anestesia."Ninguém pode nos dizer se Wyatt vai estar melhor em dois, cinco, dez anos ou se ele vai comer por meio de um tubo o resto de sua vida", disse a mãe. Com um risco constante de que Wyatt pudesse engasgar ou sofrer dificuldades respiratórias, o casal, que também tem uma filha no jardim de infância, sempre está pronto para levar o bebê ao hospital em caso de emergência. Apesar dos desafios que enfrenta, Wyatt está fazendo muitos progressos com uma fonoaudióloga e já consegue dizer algumas palavras, incluindo “mama”.
Se você é médico ou especialista na área, e gostaria de ajudar a família, acesse o site “O que há de errado com Wyatt” e dê sua contribuição com informações que possam ajudar a equipe médica, clicando aqui!

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