Estudos sobre o efeito que animais de estimação provocam no bem-estar das pessoas sugerem que os cães, em especial, fomentam a saúde cardiovascular, a resistência ao estresse, os vínculos sociais, além de aumentar a longevidade dos donos. Há algum tempo, em 1980, um estudo considerado inovador mostrou também que, quando outros fatores não mudam, pessoas com animais de estimação têm mais chances de sobreviver após alta de uma unidade de medicina coronariana. Segundo matéria do New York Times, a pesquisadora Erika Friedmann, autora do trabalho nos anos 80, considera que a posse de um animal está relacionada a menores taxas de pressão arterial, colesterol e triglicerídeos. Outros estudos também apontam que idosos que passeiam com cachorros têm mais chances de praticar exercícios regularmente e ter boa forma física na comparação com aqueles que caminham com companheiros humanos. Mesmo com muitos pontos positivos, a criação desses animais não pode ser vista com um remédio para todos os problemas. Segundo Friedmann, animais de estimação “não são uma panaceia” a serem tratados como um medicamento. “Viver com um animal envolve responsabilidade, a criação de rotinas de alimentação, exercício e cuidados”, disse a também professora da Universidade de Maryland, nos Eua.