Ações da empresa despencaram.(Foto:Marcos Frahm) |
Largo Resources fez a primeira mina de vanádio do Brasil (Maracás) e
como tal foi intensamente festejada. A mina de Maracás, localizada no
Vale do Jiquiriçá, é controlada pela canadense Largo Resources. Conforme
os estudos de viabilidade econômica, feitos em 2007, tudo parecia estar
muito bem e as expectativas de lucros eram alimentadas pelos excelentes
preços do vanádio. Os óxidos de vanádio eram comercializados a preços
crescentes que atingiram US$19/kg V2O5 na época dos estudos. Desde então
as coisas mudaram. Os preços do V2O5 no mercado caíram abaixo de US$5
por libra o que só havia ocorrido há 10 anos atrás. Apesar de seus
executivos não acreditarem que os preços permaneçam em queda, o projeto
se ressente de um fluxo de caixa mais modesto e com um mercado do
vanádio em queda. Em janeiro de 2015 a produção está em torno de 55% da
capacidade da mina e a Largo ainda espera atingir o pico no terceiro
trimestre de 2015. Mas, infelizmente, os acionistas da empresa não
comungam com o otimismo de seus executivos. As ações da Largo Resources
despencaram 63% desde julho de 2014, quando eram negociadas a $3.50.
Hoje a ação da Largo está cotada em $1.29. Informações extraídas de site
Geologo.com.br