Gustavo
Kenedi Sousa Bertelli, de 8 anos, é magrinho, quer ser policial quando
crescer e, como a maioria das crianças, não gosta de injeções, muito
menos as que toma para reduzir as cicatrizes na orelha.
Mas isso não o impede de seguir à risca o tratamento indicado pelos
médicos e de ser descrito de forma unânime por familiares e amigos como
“forte”. Morador de Ibaté (SP), ele sofreu graves queimaduras na cabeça,
pescoço, peito e braços em 2013, quando tinha 6 anos, e, em 2015,
passou por uma cirurgia inédita, com uma placa especial de silicone,
capaz de acelerar a recuperação e auxiliar na retomada de movimentos
prejudicados após cicatrização inadequada.
O procedimento foi realizado no Hospital de Clínicas da Unicamp e aos
poucos Gustavo está recuperando a rotina. Ele participa de sessões de
fisioterapia e não pode ficar muito exposto ao sol, por conta da
sensibilidade da pele, mas voltou para a escola e continua como o melhor
jogador de fliperama da rua.
Só falta empinar pipa, uma das brincadeiras preferidas, mas isso também deve ocorrer em breve, durante as férias.
Nenhum comentário :
Postar um comentário