Prefeituras e Estados em todo o país não receberam até agora nenhum
repasse do governo federal relativo a 2015 para a gestão do Bolsa
Família. Os atrasos comprometem a checagem da frequência de crianças nas
escolas e postos de saúde e a atualização cadastral dos beneficiários.
Os repasses feitos neste ano, entre fevereiro e abril, referem-se a
meses dos últimos trimestres de 2014. Embora as 14 milhões de famílias
beneficiárias estejam com o recebimento em dia, os programas de
acompanhamento nunca tinham sofrido atrasos dessa magnitude. Em algumas
prefeituras, que também sofrem com queda na receita, houve corte de
funcionários ligados ao programa. O Ministério do Desenvolvimento Social
reconhece os atrasos e diz que a situação deve se normalizar assim que
receber repasses do Tesouro Nacional. Neste ano, a ação "Serviço de
apoio à gestão descentralizada do programa Bolsa Família" tem previsão
orçamentária de R$ 535 milhões. Segundo a ONG Contas Abertas, R$ 490,2
milhões chegaram a ser comprometidos para pagamento posterior. Mas nada
foi transferido. As prefeituras dizem que os atrasos afetam outros
programas, como os Cras e Creas (centros de assistência social).
*Informações da Folha.
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