Opositor ferrenho do governo da
presidente Dilma Rousseff e do PT, o presidente estadual do PMDB, Geddel
Vieira Lima não se conforma com o rearranjo do governo e seu
partido. Com a reforma ministerial, apresentada ontem, o partido da
presidente caiu de 13 para 9 ministérios, o PMDB saiu de seis e foi a
sete pastas. Além da redução de 29 para 31 ministérios, também foram
anunciados alguns cortes, a exemplo de 30 secretarias, de três mil
cargos de comissão e de 10% dos salários da presidente, do
vice-presidente, Michel Temer, e dos ministros. A redução salarial de
Dilma foi ironizada por Geddel. “Agora vai. A Dilma cortou o salário
dela. Tá tudo resolvido: inflaçāo, dólar e juros vāo baixar e emprego
vai subir”. Sobre a política do toma lá dá cá, que a presidente
ressaltou em discurso que os arranjos fazem parte de um governo de
coalizão, Geddel também alfinetou. “Pra quem faz política na base do
‘toma lá da cá’ é hora de ‘dá’, ainda bem que não é o PMDB todo que
pensa assim”. Publicada originalmente às 11h do dia 3 de outubro.
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