O corpo de um trabalhador rural, identificado até o momento como Beto, que estava desaparecido há quase um mês, foi removido do Rio Buranhém, zona rural de Eunápolis, na tarde de quinta-feira (10). Segundo os Bombeiros, o local era de difícil acesso, o que dificultou o trabalho.
“O corpo estava preso em uma fenda dentro do rio, o que pode indicar que, provavelmente, o homem tenha sido vítima de afogamento, mas só a perícia poderá comprovar a causa da morte”, informou o sargento Marcelo, do 6º Grupamento de Bombeiro Militar. Conforme amigos, Beto morava sozinho em um casebre em uma pequena ilha no Buranhém, a cerca de 10 quilômetros do local onde foi encontrado morto.
O também trabalhador rural Josevaldo da Pena, 48 anos, contou que há cerca de 30 dias passou pelo local e avistou, na beira do rio, uma tarrafa de pesca, uma lanterna e uma garrafa de conhaque – objetos que pertenciam a Beto.“Naquele dia comentei com minha esposa que Beto deveria estar pescando. Na quinta-feira (09), quando passei pelo mesmo local e os objetos ainda permaneciam lá, achei estranho e fui olhar, foi quando avistei a cabeça dele no rio”, relatou. Josevaldo acionou a polícia, mas o corpo, que já estava em estado de esqueletização, só pode ser retirado do local – que fica a 20 quilômetros do centro da cidade, no dia seguinte. Os restos mortais foram trazidos para necropsia no Instituto Médico Legal de Eunápolis, cidade onde moram os familiares de Beto. // Radar64.
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