ITAGIBÁ EM FOCO: CRIME BÁRBARO: Pastor estuprou, agrediu e ateou fogo no filho e no enteado, diz delegado

quarta-feira, 23 de maio de 2018

CRIME BÁRBARO: Pastor estuprou, agrediu e ateou fogo no filho e no enteado, diz delegado


O delegado André Jaretta Ardison, da força-tarefa que investiga a tragédia em Linhares afirmou, na manhã desta quarta-feira (23), que o pastor George Alves estuprou o próprio filho, Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e o enteado, Kauã Salles Butkovsky, 6, antes de agredir e atear fogo nas duas crianças no dia 21 de abril, na casa onde a família morava em Linhares, no Norte do Estado.

“Ele molestou as duas crianças. Isso é demonstrado tecnicamente pelo encontro (no corpo das crianças) de uma substância denominada PSA, que é encontrada no sêmen humano. Essa substância foi encontrada no orifício anal das duas crianças. Essa substância não poderia estar naquele local a não ser por um fator externo”, afirmou o delegado.


A substância PSA é produzida pela próstata, o que comprova, segundo o delegado, que houve estupro.


O delegado reforçou que a polícia traçou uma concatenação de como ocorreram os fatos, que chocaram a todos os envolvidos na investigação por “tamanha crueldade” do crime.

“Ele agrediu as crianças. Foi encontrado vestígio de sangue no boxe do banheiro, que um exame comprou ser de Joaquim, seu filho biológico. Com as crianças vivas, porém desacordadas, ele as levou para a cama, utilizou um combustível derivado de petróleo e ateou fogo nelas e no local, fazendo com que elas fossem mortas pelo calor do fogo. Elas foram mortas pelo fogo. O exame comprova que elas foram mortas carbonizadas. Ambas tinham fuligem na traquéia, o que indica que elas respiravam a fumaça do incêndio”, detalhou o delegado André Jaretta.

Segundo ele, ao atear fogo nas crianças o pastor tinha o objetivo de ocultar o crime.

“Feito isso, o investigado (pastor George) foi para o ambiente externo da casa, sem abrir o portão, ficou andando de um lado para outro, até que transeuntes vissem o cenário, parassem e, por conta própria, prestassem auxílio, abrindo o portão, mas não tendo mais condições de prestar socorro às crianças”, disse o delegado.

“Não bastasse esse ato, vimos que o investigado buscou se promover, tentando mostrar uma personalidade muito inversa do que sua conduta mostrou”, afirmou.

A forca-tarefa que investiga o caso detalhou a investigação para a imprensa, na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública, em Vitória, na manhã desta quarta-feira (23).

A Gazeta

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